Para não deixar o blog largado às traças, esse post está muito bom. Resolvi "cumprir tabela" escrevendo sobre um hobby que eu tinha, mas que larguei por ter outras prioridades (entre elas, ficar sem fazer nada): ler livros de História.
Graças ao meu desinteresse no passado aliado a um fraquíssimo professor dessa disciplina que tive no Ensino Médio (colegial, naquela já distante época), tive poucas aulas aproveitadas naqueles anos. Lembro até dum dia em que o assunto me interessava - acho que era algo sobre a Segunda Guerra Mundial - e o digníssimo mestre, após a terceira interrupção para pedir silêncio, se rendeu e foi jogar conversa fora com a turma do "fundão".
Enfim, os anos passaram e percebi que eu era quase analfabeto sobre o passado do Brasil e do mundo. Pior: já não lia nada a anos, a não ser legendas de filmes e falas de personagens de videogames, ou seja, qualquer tentativa de ler algum livro era frustrada, mesmo que não fosse uma leitura tão densa.
Após algumas cabeçadas literárias, uma tarde estava andando pelas ruas do centro de Campinas e parei para conferir um sebo. Lá encontrei uma versão pocket book de Frankenstein, de Mary Shelley, por cerca de R$ 5,00. Esse livro, tão leve e rápido, acabou me levando a retomar o antigo hábito, passando por livros que eu possuía a muito tempo (Os cães ladram, de Truman Capote), poesia (Paraíso perdido, de John Milton), clássicos (Germinal, de Émile Zola), livros colossais (Anna Karênina, de Tolstói), nacionais (O cortiço, de Aluísio Azevedo) e... livros de história!
"Meus Favoritos" tradicional, com um Solid Snake gaúcho
Recentemente terminei Uma história dos povos árabes, de Albert Hourani e agora estou iniciando pela terceira vez A revolução Francesa, de Georges Lefebvre (terceira porque já desisti de lê-lo duas vezes). É até engraçado: como o autor apresenta muitos fatos, a sucessão de acontecimentos é muito rápida e há um grande número de personagens, estou tomando notas do livro - algo que raramente fazia, inclusive durante os anos de faculdade. Ainda falta muita coisa (tanto de ficção quanto de história), mas pelo menos já não me sinto tão ignorante em relação ao passado do mundo.
Não gosto muito desses posts narcisistas, mas já que o blog é meu e não tinha nada para atualizar, isso aqui serve! E com o tempo escreverei posts um pouco mais relevantes.
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