Sozinho, pero no mucho.
Desde antes de querer morar sozinho (desejo que venho "ruminando" a anos) minha principal preocupação foi a solidão - "fantasma" que sempre gerou alertas de quem sabia da minha intenção e reclamações de algumas pessoas que já moravam sós. Além do habitual isolamento de quem escolhe viver assim, também sou introvertido e não me relaciono tão facilmente com as pessoas - ou seja, há fortes tendências para eu acabar isolado do mundo.
Após um período em que entendi melhor o isolamento e a solidão, tomei cuidado para não construir tantos muros (só um ou outro, mas por boas causas). Construir pontes já é um pouco mais complicado, mas um dia chego lá! O que salva, a princípio, é não mudar de cidade: como disse no post anterior, ainda morarei bem perto da família - sem contar academia, os amigos de estádio, ex-colegas de faculdade... Se meus planos a curto prazo derem certo, logo terei mais um meio de interação social e aí não terei mais nenhum resquício de preocupação de ficar isolado por morar só.
Dia desses discutia numa comunidade do Orkut até que ponto uma amizade virtual gerava afeto entre as duas partes e minha opinião foi que esse site de relacionamentos é apenas um meio, assim como poderiam o ser uma igreja, um clube, uma classe de faculdade... ou seja, não importa de onde se constroi a relação com outra pessoa, mas sim a construção em si. Com o tempo voltarei a diversificar as opções de meios para alcançar o fim, que é destruir os muros que fui construindo sem necessidade.
Ouvindo: Frank Zappa - Hot Rats
Você JAMAIS estará sozinho enquanto eu existir.
ReplyDeleteE olhe que eu acho que vou viver muito
Fikfik.