Bom, como o blog é meu e gosto só um pouquinho de futebol, decidi usar esse espaço para escrever algumas linhas sobre o esporte bretão. Não vou ficar comentando jogos nem farei resumo da rodada, é um espaço voltado para os fatos peculiares que eu observar. Nesse primeiro post futebolístico, por exemplo, comentarei a contratação de Roberto Carlos pelo Corinthians.
Sou torcedor da Ponte Preta, não tenho nada a ver com a rivalidade entre o alvinegro da capital e o Santos, mas achei muita falta de caráter do ex-lateral-esquerdo da seleção não atender o pedido feito pelo pai quando RC ainda começava a carreira. O pedido era simples: que o jogador encerrasse sua carreira no clube praiano. Muitos clubes e títulos depois, Roberto teve a incapacidade de disputar uma temporada no clube peixeiro apenas por dinheiro (algo que não deve ser problema para quem já jogou no Palmeiras, na Inter de Milão, no Real Madrid, no Fenerbahçe-TUR e na Seleção Brasileira).
Outro caso similar aconteceu aqui perto: o argentino Juan Sebastián Verón recebeu um pedido parecido de seu pai, ex-jogador e ídolo do Estudiantes de la Plata-ARG. Verón, ainda requisitado por grandes clubes europeus, largou o Velho Continente e retornou ao futebol argentino. Conseguiu grandes feitos nos três anos em que esteve no ELP: campeão argentino (após reduzir uma vantagem de 12 pontos do Boca Juniors), vice da Copa Sul-Americana, campeão da Libertadores e vice do Mundial contra o milionário Barcelona. Nesse meio tempo, negociou uma redução salarial para que o clube pudesse ter mais dinheiro para investir nas categorias de base.
Verón, Exteberria, Paolo diCanio, Coudet, Giggs, Totti, Inzaghi, Maldini... será que nunca haverá um grande caso de algum brasileiro fiel a um clube ou pelo menos que não seja obcecado por dinheiro?
Ouvindo: Jimi Hendrix
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