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Monday, June 14, 2010

Lu

Aquele encontro no corredor, enquanto eu pegava o elevador para ir à academia, foi só a primeira vez em que ela me impressionou. "Lucila? É o nome da minha irmã!", disse eu, surpreso por conhecer outra mulher que carregasse esse nome. Como curiosidade, fui enganado nesse encontro acidental: o longo período de recesso de fim de ano e férias recentes (acho que a conheci nos primeiros dias de fevereiro) permitiram-lhe um bronzeado que me fez crer que minha vizinha de porta fosse uma mulata mais alta que eu - e, na verdade, ela é até bem clarinha e usava seus adorados sapatos de salto).

Posteriormente, mais um equívoco: ao cruzar com ela numa manhã, ela se preparava para ir ao trabalho com uma grande quantidade de papéis e um caderno nas mãos, algo que me levou a pensar que ela fosse professora. Tempos depois, em algumas conversas (bendito seja o elevador do nosso prédio!), descobri que: ela é advogada, veio de Araras, estudou na capital paulista e essa vizinha começou a se tornar cada vez mais cativante. Um dia tentei procura-la no Orkut e, após um certo trabalho de investigação, consegui acha-la - e ainda entrei numa comunidade em que ela já estava para ter desculpa (esfarrapada) de te-la encontrado. Seu perfil revelou uma mulher fascinante, que consegue equilibrar independência e força com uma boa dose de afeto, sensibilidade e caráter.

A partir desse momento pensei em chama-la para sair, mas não tinha certeza se ela estava só sendo simpática ou se o interesse era recíproco. A partir desse momento pensei num "script", decidi convida-la para um café - já que nossos bons papos de elevador não estavam cabendo nos trinta, quarenta segundos em que se leva para chegar ao térreo. Depois de alguns dias criando coragem, forjei um encontro no elevador, mas não tive tempo de marcar o encontro - um rapaz se juntou a nós no terceiro andar. Agora vem outra surpresa dessa moça: após eu descer, fazer umas compras e voltar ao apartamento, entrei no MSN e vi que ela havia me pedido autorização.

Fomos nos falando através do programa de bate-papo toda noite, "separados por um tijolo", como ela muito bem observou. Comentei então sobre o papo do elevador ser muito curto e que seria melhor combinar um café, indireta que ela respondeu vagamente com um "quem sabe?". Após longos papos sobre livros, hamsters e nossos cotidianos (aí descobri sobre sua correria com trabalho, cursos preparatórios e concursos), resolvi chama-la para o café da manhã no feriado de Tiradentes (21/05). O dia acabou sendo uma "rodada dupla", com duas decisões: o primeiro encontro na manhã e a entrevista da IBM durante a tarde.

Chegado o dia combinado, fomos até uma padaria próxima daqui (Romana) e o pretexto do pouco tempo para nos falarmos mostrou que não era conversa mole: entramos no horário do café e saímos com o pessoal começando a servir o almoço. Dias depois fomos jantar no Subway, depois um cineminha, uma volta na Lagoa do Taquaral... e, apesar de toda a nossa timidez, fomos nos entendendo muito bem e a admiração de um pelo outro crescendo. Ela sempre me apoiava quando eu desanimava por causa da lentidão da IBM e eu dando-lhe forças agora que seu hamster, o Mickey, começou tratamento (ele tá com um tumorzinho no fígado, mas segue lutando bravamente). Depois de praticamente um mês de encontros e longas conversas, tomei vergonha na cara e decidi pedi-la em namoro. Hoje estamos começando algo... não sei bem o quê, o que conseguiremos construir, o que está no nosso caminho, mas creio com todas as forças que achei uma joia rara e que não devo nunca esquecer de seu valor.

Dia dos namorados com ela!

2 comments:

  1. Ai que LINDOS!

    Ou melhor, que linda que ela é.. pq vc né.. enfim. hahahaha

    Sucesso pro casal.
    E derrubem esta parede entre vocês.

    Coloque uma escada caracol entre as salas! Hahaha!

    [QUE LINDOS, DE NOVO!]

    Beijos e sucesso pro Casal!

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  2. Luuuuuuuuu...
    Só posso resumir tudo dizendo que meu mundo ficou muuuuito mais feliz com você!
    E o que eu tô dizendo é que "He sends me flowers but they dont't compare, to how he runs his fingers throug my hair..." (Joss Stone - Arms of my baby).
    Bêjo, Lu!

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