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Saturday, May 8, 2010

Amigos, amigos

Um dia desses, conversando com uma amiga que já conheço há algum tempo (desde o longínquo ano de 2002, em que o Brasil virou penta, o Lula virou presidente e eu comecei a virar jornalista), percebemos que não tínhamos nenhuma foto juntos. O único quebra-galho era uma foto em que eu dava-lhe um abraço em seu casamento e eu estava de costas, ou seja, não é uma foto digna nem de álbum de Orkut.

Notei então que raramente sou fotografado com amigos. Pior ainda: quando tentava registrar o momento, a imagem ficava uma lástima, assim como aconteceu com a coxa-branca Aru em Curitiba. Alguns encontros com integrantes da comunidade orkutiana Futebol Arte é Coisa de Viado (um dia postarei sobre esse seleto grupo) também passaram em branco: André Flores, Marcus "The Eagle" e Froner em POA, as irmãs Sfair em "Curita", Cayo multi-times em Belo Horizonte... felizmente o I Churrasco FAECV Sampa foi registrado (por câmeras alheias, claro).

A visita à Arena da Baixada com o Guilherme "USA" Linhares foi a única vez em que pedi para ser fotografado com um amigo e a foto pode ser aproveitada - dentro das limitações técnicas do transeunte que nos fotografou. Mais de um ano depois, já em Campinas, mais uma fotografia de recordação, mas não por iniciativa minha: dessa vez foi graças ao Giovanni Rolla (link ao lado), hóspede durante uma semana para participar dum evento de estudantes de Filosofia na Unicamp.

Sei mais ou menos o porquê desse "desapego" de imagens. Um motivo é óbvio: eu estava mais inchado que pé de pinguço, então não gostava muito de ser alvo de flashes. Além disso, acho que não tinha noção real da dificuldade que seria ver algumas dessas pessoas de novo. É verdade que já vi a Amanda Sfair três vezes, duas vezes sua irmã Aru e moro até perto do pessoal de Sampa, mas é legal ter o registro das andanças e encontros.

Portanto, comecei a registrar as bebedeiras reuniões com amigos com a mulher que citei no começo do post: conheci a Camila em 2002, quando éramos "bixos" na PUC Campinas, ela em Comércio Exterior e eu em Jornalismo. Começamos a nos falar por sermos da mesma van e fomos perdendo contato com o resto do pessoal que era da van do Milton conforme os anos foram passando. Até nós mesmos nos afastamos um pouco, tivemos um hiato na nossa amizade, mas não por termos brigado, cada um simplesmente foi para o seu lado por um tempo. Hoje ainda tentamos manter contato, nos falamos quando podemos e de vez em quando até dá para tomar uma cerveja no "horário dos nobres".


Camila, eu e Lúcia: vítimas dum garçom de mãos trêmulas

Ouvindo: Pink Floyd - Piper at the Gates of Dawn

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