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Monday, March 29, 2010

"Cões"

Não imaginava, mas algo que está fazendo muita falta aqui no apartamento são os bichos de estimação. Claro, eu era apegado ao casal de gatos que tinha (aliás, minha família sempre teve pelo menos um gato em casa), mas é estranho ficar sem a companhia sutil desses bichanos. Quase sempre, quando eu jogava videogame no meu antigo quarto, minha gata deitava na cama ao meu lado e ficava ali por algum tempo (até ela sentir fome, geralmente). Até pela forma do gato demonstrar seu afeto eu preferia esses animais aos cães, que podem ser muito espalhafatosos e exigirem muita atenção.
No entanto, hoje fui abrir as persianas de manhã e notei que, em duas casas próximas e vizinhas, alguns cachorros estavam se esgoelando nos quintais (naquela "conversa" canina que pode se estender por horas). A algazarra dos latidos, que é quase uma encenação quadrúpede das discussões dos donos, lembrou-me o vilarejo de ciganos do filme Snatch. Aliás, tudo ali me lembra o filme inglês: os donos temperamentais, os cães soltos, as crianças histéricas e os problemas de dicção dos adultos - que, eventualmente, me perguntariam se eu gosto de "cões", assim como no filme.

Apesar de todo o caos que um cão pode provocar (um cão, não O cão, aí seria o apocalipse), confesso que hoje, preferiria ter um cachorro por aqui para alegrar o ambiente. Claro, ele bagunçaria tudo, faria uma zona, mas a carência afetiva dele cria laços muito mais fortes com o dono. Além disso, um cachorro traria mais vida a um apartamento. Mas, infelizmente, tudo isso não passa de suposições: meu prédio só permite "pequenos pássaros canoros" e eu sou contrário à manutenção de aves em gaiolas.

Por enquanto, acho que o jeito é ficar secando os cães dos vizinhos - e ouvindo suas discussões. Talvez eu compre um tamagotchi ou comece a jogar Pokémon para compensar a vontade de ter algum bicho por perto, mas nem considero a possibilidade de ter um pássaro canoro preso aqui.

Ouvindo: Red Hot Chilli Peppers - Californication

Saturday, March 27, 2010

Campinas aleatória

Estava eu no MSN falando sobre alguns assuntos relevantes quando olho para o céu e vejo alguns balões sobrevoando o bairro. Acho que foi por causa dum show no Centro de Convivência - passei lá na hora do almoço para dar uma olhada na feira de artesanato e vi que uma banda estava montando seu equipamento. Enfim, tentei tirar uma foto, mas acho que os balões vão ficar só parecendo poeira no monitor. O link está AQUI.

Ouvindo: Judas Priest

Here comes the sun!

Campinas, 05:50 e pouco


Hoje madruguei (acordei às 05:10), fui escrever - não aqui, no meu caderno - e já preparei um chimarrão. Acordei com o pé direito mesmo com esse horário ingrato - e ontem não consegui dormir tão cedo, fiquei uma hora ou mais matutando sobre a condenação do caso Isabella.

Hoje tá amanhecendo um dia bonito, bom para resolver uma ou outra coisa de manhã e correr mais para o fim da tarde. Como a Ponte joga fora contra aquela sarna chamada São Caetano, nem vou me preocupar muito com o jogo pois meu pessimismo quanto ao resultado já está me anestesiando para o caso de nova derrota - ou criando uma surpresa, caso aconteça um acidente como no jogo contra o Palmeiras.

Enfim, bom fim de semana!

Ouvindo: The Velvet Underground

Thursday, March 25, 2010

Agora vai(?)

É, parece que o mercado de trabalho está se movimentando na minha direção. O duro é que a proposta é interessante, mas talvez exija alguns sacrifícios.

Mais informações conforme for interessante postar aqui (vai saber onde passam os olhos gordos hehe)!

Sunday, March 21, 2010

Que beleza!!

Essa semana recebi uma boa notícia: minha irmã, que trabalha na IBM, foi indagada a respeito da minha seleção, em que pé que estava, etc. Como estava demorando demais, a sua gerente entrou em contato com o pessoal de Recursos Humanos e perguntou sobre minha situação. A minha surpresa foi que o RH só considerou uma candidatura minha (para uma vaga que já foi preenchida) e não estava considerando a outra, que tem várias oportunidades abertas por ano - apesar de eu ter mandado e-mails para eles na época em que fiz a prova deixando claro que gostaria de concorrer às duas vagas. Como diria o narrador Milton Leite: "que beleza!!"

Após o contato da gerente, a mulher do RH disse que poderia me transferir para o banco de dados de contratações do time da minha irmã - precisando apenas fazer a prova de inglês e uma dinâmica. Fiquei feliz na hora que li isso, aliviado por saber que agora a seleção pode voltar a fluir, mas me "deu um ruim" de pensar que talvez já poderia estar contratado e trabalhando - e, principalmente, recebendo por isso!

Enfim, imagino que teremos novidades - e espero que em breve.

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Bela vitória ontem da Macaca jogando contra o Palmeiras em São Paulo! A Ponte entrou retrancada, marcou dois no fim do jogo e ainda tirou o pé no final (com Finazzi recuando um pênalti para Marcos). Brincadeiras à parte, é um excelente resultado que eu nem esperava, mas confesso que nessas horas fico meio incomodado com essa boleirada que se desdobra para jogar mais em partidas de maior visibilidade como essa ou como na vitória contra o Corinthians em Campinas.

Ouvindo: Frank Zappa - variadas

Friday, March 19, 2010

Help me understand the best I can

Não fiz uma contagem, mas tenho certeza que a banda mais usada para escrever os posts foi Pink Floyd. Já desprezei essa banda inglesa de rock - achei The Wall muito leve nos meus anos de heavy metal e outros discos eram "música de vendedor de incenso" - e, graças a essas ironias que sempre aparecem em nossos caminhos, acabei virando fã incondicional do trabalho deles.

Enfim, o post não é para contar a história dos caras, mas para deixar um som deles. Aliás, duas músicas: Brain Damage e Eclipse. São as duas últimas faixas do disco The Dark Side of the Moon, de 1973.



Enjoy!

Wednesday, March 17, 2010

Desambiguação

Atualmente tenho realizado algumas mudanças no meu cotidiano que batem com essa tendência atual de ter consciência ecológica: já não uso mais carro, utilizo o transporte público (isso quando não saio por aí a pé), pretendo comprar uma bicicleta, tento tomar banhos rápidos e, ontem, comprei uma sacola ecológica.
A dita cuja dobrada
Essa sacola já pode ser encontrada em supermercados e inclusive lojas de material de escritório (comprei essa na Kalunga) e nada mais é que uma versão moderna daqueles carrinhos que nossas avós usavam para fazer feira. Muito legal, muito hype, muito prático - mas comprei pois já tenho mais sacolas plásticas do que um catador de lixo. Essa é a verdade: todas essas escolhas foram feitas um pouco por consciência e muito por egoísmo.

Sobre não ter carro: acho que não há nada mais estressante no nosso dia a dia do que dirigir numa grande cidade. Claro, o carro oferece comodidade, mas eu só consigo ver isso pelo lado negativo. Além do mais, um automóvel é um buraco negro monetário: IPVA, licenciamento, multas (não dá para descartar essa possibilidade), manutenção, combustível... fora que considero indecente ver algo que custa mais de R$ 20.000,00 ser chamado de "popular" (onde esse preço é acessível, o carro é baratíssimo). Pegar ônibus e alguns táxis, no fim do mês, certamente custa menos do que ter as quatro rodas - não terei as marias gasolinas também, mas procurar essa laia é ir a um rodízio de doenças.

Não sei se só estou ficando pão duro e tentando deixar isso bonito, se estou dando prioridade total aos gastos que realmente me interessam (evito de gastar X com balada mas gasto o dobro indo a um churrasco em São Paulo) ou se isso é só uma fase. Porém, definitivamente mudei meu conceito em relação ao dinheiro.


Ouvindo: Pink Floyd - The Piper at the Gates of Dawn

Tuesday, March 16, 2010

Recomendo:

Esqueci de comentar, mas coloquei uma listinha de links ali à direita. Há algum tempo tentei arrumar o HTML na raça e, claro, fracassei de maneira obscena. Outro dia fui dar uma olhada nos aplicativos do Blogger e, pasmem, eles já têm uma ferramenta que arruma tudo automaticamente (quanta tecnologia!).

Ainda são apenas três blogs (curiosamente, todos de amizades feitas através da comunidade Futebol arte é coisa de viado), mas pretendo incluir também sites relacionados à vida morando só - adicionar é fácil, o duro é sair rodando pela internet procurando sites dignos de menção.

Ouvindo: Pink Floyd - The Final Cut

Monday, March 15, 2010

Dias nublados

Não, esse título não abre um post a la Legião Urbana, com lamentações vagas e tergiversantes sobre algum problema pessoal que vivo. Literalmente é sobre o clima de Campinas, que está cinza desde a tarde de ontem. Como bem disse o meu amigo Felipe ben Gurion: "תימשך כסדרה לאחר תום תקופתתימשך כסדרה לאחר תום תקופת". O sol serve como um combustível para nós e a falta dele até afeta o humor, o ânimo. Não sei se é psicológico ou se há razões fisiológicas, mas em dias nublados fico sem pique para fazer nada - até comer dá preguiça.

Júlio de Mesquita querendo pagar uma de londrina



Além do céu nublado, o dia ainda começou com uma garoa fina que não mata ninguém de pneumonia, mas que vai me fazer passar o dia espirrando. Pelo menos isso foi uma trégua do calor nigeriano que bateu em Campinas no meio da semana passada, mas na cidade não há tantos dias com céu aberto e temperatura agradável (geralmente só temos um ou o outro por aqui).


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Sobre o futebol campineiro: finalmente a Nega Veia (estranho escrever isso após a reforma ortográfica) se reabilitou e goleou o Bragantino em casa por 4 x 3. O time campineiro chegou a abrir três gols de vantagem no primeiro tempo, permitiu que o adversário marcasse dois tentos, mas fez o gol da vitória perto do fim do segundo tempo - a equipe linguiceira ainda reduziu nos acréscimos.

Enquanto isso, o outro time da cidade já não tem mais chances de acesso para a primeira divisão paulista e agora luta contra o rebaixamento. No entanto, torcedores creem veementemente que lutarão por uma vaga na Libertadores quando começar o Brasileiro. Se não fosse a rivalidade, eu teria até pena desses delírios granjeiros - quem acredita no sucesso do gfc na Série A também deve acreditar em Sayajins.

Saturday, March 13, 2010

Ordem na papelada

Organizar papéis antigos exige paciência, organização e, acima de tudo, ânimo. Pior: quanto mais se procrastina essa tarefa, maior a pilha de documentos fica - e, claro, mais dura se torna a tarefa e menos ânimo temos para executa-la. A única forma de romper esse círculo vicioso é quando um motivo de força maior nos obriga a gastar algumas horas organizando a papelada e, como já estamos em março, é evidente que esse motivo foi o Imposto de Renda.

Comecei organizando por grupos (extratos bancários, contas, lixo), depois comecei a organizar cada grupo... quando percebi, já tinha passado algumas horas nessa tarefa, mas consegui botar em ordem toda a papelada que já estava começando a me parecer uma opção de ganhar um troco no mercado do lixo reciclável.

Após ser importante e antes de virar lixo.

Alguns papéis curiosos que foram jogados no lixo:
- Uma lista de comandos de Winning Eleven;
- Um panfleto da Igreja Universal;
- O cardápio de entregas duma pizzaria... de Porto Alegre;
- Contas de telefone de 2007;
- Folhas de pagamento de 2004;
- Nota fiscal dum desodorante que comprei e manchou umas três camisetas minhas.

Claro que passar a noite de sábado arrumando uma gaveta de documentos não é nada emocionante - e relatar isso no blog só piora a situação. No entanto, o momento vale pelo alívio de não ter uma montanha de papel nas costas como um Atlas no mundo da burocracia. Além disso, descobri que a papelada que preciso para a declaração do IR já está quase toda comigo - isso sim vai me fazer dormir em paz, já que cair na malha fina do Leão é meu segundo maior medo nessa vida (o primeiro é morrer atropelado por algum carro sendo guiado na contra-mão).

Ouvindo: Hinos de clubes

Tudo resolvido - ou quase

Como relatado anteriormente, minha família esteve aqui no apartamente por uns dias aguardando a transição entre a casa antiga - que agora recebe um casal moderno - e a nova, já que essa estava ocupada por uma família que terminava de construir seu novo lar em uma cidade próxima. Durante a semana as obras foram encerradas, o pessoal saiu e minha família ficou com o imóvel livre para se mudarem.

A mudança, feita ontem (sexta-feira, 12/03), foi até rápida e, apesar de muitos objetos já terem sido doados, acho que mais coisa terá que ser passada à frente para caber tudo na nova - e muito menor - casa. Apesar disso, o lugar é legal, perto de tudo e a principal vantagem é que a casa está numa área fechada, portanto o meu pai não terá que se preocupar tanto quanto à segurança da minha irmã.

Sobre a estadia deles: no começo eu tava com sérias dificuldades de controlar meu temperamento e nem sei bem explicar o motivo disso. Sei que estava agindo duma forma que nem eu mesmo estava me aguentando, até que o meu pai me pediu mais paciência e me mostrou algo que tirou o meu chão: eu estava sendo ingrato - e esse é um erro que condeno enfaticamente. A partir desse momento, todo o meu mau humor "evaporou" e mudei o tratamento que dispensava à minha família como que da água para o vinho (e de forma autêntica, não estava encenando ou tentando agradar).

Agora eles estão na casa nova, ainda desempacotando as caixas e se ajustando: o número de telefone teve que ser alterado, a Net não atende o bairro novo, os gatos precisam se adaptar ao novo espaço... aliás, farei um post mais adiante sobre os animais de estimação.

Tuesday, March 9, 2010

Aí fui surpreendido outra vez

Como já havia comentado em outros posts, o apartamento de cima tinha uma problema de infiltração. "Tinha", já que o problema foi resolvido nos últimos dias: gesso cortado e refeito na quinta-feira passada, massa corrida aplicada na sexta e pintura nesta segunda - tudo isso feito com rapidez e competência pelo intrépido Clóvis.

Já que isso não virou uma novela longa e arrastada, com barracos e escândalos com lágrimas e arremesso de objetos de decoração, o blog perde algumas dezenas de posts emocionantes - mas o apê ganha no aspecto teto-que-não-causa-repulsa.

Monday, March 8, 2010

Lot of books on the table

Para não deixar o blog largado às traças, esse post está muito bom. Resolvi "cumprir tabela" escrevendo sobre um hobby que eu tinha, mas que larguei por ter outras prioridades (entre elas, ficar sem fazer nada): ler livros de História.

Graças ao meu desinteresse no passado aliado a um fraquíssimo professor dessa disciplina que tive no Ensino Médio (colegial, naquela já distante época), tive poucas aulas aproveitadas naqueles anos. Lembro até dum dia em que o assunto me interessava - acho que era algo sobre a Segunda Guerra Mundial - e o digníssimo mestre, após a terceira interrupção para pedir silêncio, se rendeu e foi jogar conversa fora com a turma do "fundão".

Enfim, os anos passaram e percebi que eu era quase analfabeto sobre o passado do Brasil e do mundo. Pior: já não lia nada a anos, a não ser legendas de filmes e falas de personagens de videogames, ou seja, qualquer tentativa de ler algum livro era frustrada, mesmo que não fosse uma leitura tão densa.

Após algumas cabeçadas literárias, uma tarde estava andando pelas ruas do centro de Campinas e parei para conferir um sebo. Lá encontrei uma versão pocket book de Frankenstein, de Mary Shelley, por cerca de R$ 5,00. Esse livro, tão leve e rápido, acabou me levando a retomar o antigo hábito, passando por livros que eu possuía a muito tempo (Os cães ladram, de Truman Capote), poesia (Paraíso perdido, de John Milton), clássicos (Germinal, de Émile Zola), livros colossais (Anna Karênina, de Tolstói), nacionais (O cortiço, de Aluísio Azevedo) e... livros de história!

"Meus Favoritos" tradicional, com um Solid Snake gaúcho



Recentemente terminei Uma história dos povos árabes, de Albert Hourani e agora estou iniciando pela terceira vez A revolução Francesa, de Georges Lefebvre (terceira porque já desisti de lê-lo duas vezes). É até engraçado: como o autor apresenta muitos fatos, a sucessão de acontecimentos é muito rápida e há um grande número de personagens, estou tomando notas do livro - algo que raramente fazia, inclusive durante os anos de faculdade. Ainda falta muita coisa (tanto de ficção quanto de história), mas pelo menos já não me sinto tão ignorante em relação ao passado do mundo.

Não gosto muito desses posts narcisistas, mas já que o blog é meu e não tinha nada para atualizar, isso aqui serve! E com o tempo escreverei posts um pouco mais relevantes.

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