Breve divagação
Na tarde do último sábado, dia 20 de novembro, "debati" via Twitter com minha amiga e ex-colega de faculdade Lígia sobre uma espécie que anda em bandos, tem horários sabáticos-vespertinos para saída de seus esconderijos e tem como local para aproximação do sexo oposto (ou do mesmo) o Centro de Convivência de Campinas. Sua alimentação não existe, já que só vejo amostras consumirem líquidos: vinho Chapinha, vodka Balalaika e outras alternatividades etílicas.
Muitos deles devem ter olhos pouco desenvolvidos, já que utilizam trajes de cores gritantes, talvez para se localizarem mais facilmente. Além disso, devem ser portadores de glaucoma, já que constantemente fazem uso de plantas medicinais. A solidariedade dentro dos bandos é notável, já que evitam obstáculos e possíveis quedas com abraços coletivos, indivíduos se carregando com o apoio do ombro ou até nos braços um do outro.
Sobre o acasalamento: trocam as cores das pelagens e penachos. Verde, amarelo, pink e outros tons alegres dão destaque e podem elevar qualquer um a macho-alfa. Além disso, secreções aquosas atraem fêmeas, mesmo que em contatos não sexuais. Posse de relíquias ou conhecimentos pouco difundidos (como o EP de alguma banda já extinta ou alguma curiosidade sobre o baixista daquela banda do Turcomenistão) também são atrativos.
Encerrando, o tempo de vida dessa espécie é curto, dura cerca de dois ou três anos - até o envelhecimento, que causa a metamorfose, ou então até a mudança da moda adolescente a migração coletiva.
Comunicação através de sinais, visão comprometida |
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