02/02. Dois anos após o sepultamento de minha mãe, uma ou outra ferida insiste em permanecer aberta (serão crônicas, acho). Ainda penso bastante nela, mas nesse tempo percebi que tenho deixado para trás as recordações e passo mais tempo com a mente no futuro, centrado nas realizações que ela não verá de perto: casamento, filhos (ou, no caso dela, o prazer de segurar em seus braços um neto), realização profissional. No entanto, acredito que ela fez seu papel com louvores e que seu corpo resistiu bravamente aos anos de luta contra o câncer - menos tempo do que meu egoísmo gostaria, mas muito mais do que muitos outros suportariam.
Como eu disse no Dia de Finados, essa data é para lembrar os falecidos distantes, já que os próximos nunca são esquecidos por muito tempo. O segundo dia de fevereiro é parecido: embora lembre mais da minha mãe em dias como este, nunca consigo esquece-la de verdade. Enfim, fica aqui minha breve homenagem, apenas para não deixar a data passar em branco.
Acredito que não há nada que alguém possa falar ou fazer que fará calar a saudade e curar as feridas que ficam com a perda. Mas é verdade que "A paz de quem partiu é sentir a paz de quem ficou". Certamente, ela olha por você de onde está e sente imenso orgulho do filho que tem!
ReplyDeletevaleu pelas palavras, gata!
ReplyDeleterealmente otimas palavras e da onde ela esta, com ctza ela olha por vc.
ReplyDeletePelo menos ela deixou entre nos um grande amigo e que dispensa comentarios. Sempre que precisar cara estarei ai.
Abs
valeu, cara! aliás, sou grato pois mesmo sendo uma segunda-feira, vc e a Carla saíram da IBM e foram até lá - não condeno quem não foi, mas tenho que dar moral pra quem esteve lá
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