O hamster, apesar de ser um animal de estimação que pode ser encontrado nos pet shops com uma certa facilidade, não desfruta de grande popularidade. É difícil achar veterinários especializados, há muitos que insistem em chamar os bichinhos de "ratos" e o principal inconveniente é a quantidade de informações desencontradas a respeito destes animais. Vendedores, outros donos, um veterinário e um escritor conseguiram todos ser discrepantes em algum ponto ou outro. O mais absurdo foi o caso da hamster Carmela, que após algumas semanas se transformou em Golias pois um rapaz que atendia numa loja de Campinas não soube identificar os dois gêneros.
Posteriormente, na mesma loja, uma moça vendeu corretamente uma hamster fêmea (Bolacha, que já foi mostrada aqui), porém ela disse que o cio do animalzinha aconteceria uma vez por semana. Semanas depois ela entrou na "puberdade" e, assim como se diz sobre pessoas em condição de carência extrema, subia pelas paredes da gaiola - e até pelo teto, como no vídeo que postei aqui. "Legal, agora ela virou mocinha", pensei. Porém cada dia de agitação, desespero e quedas era seguido por dois de tranquilidade (e estafa?) até que o ciclo fosse reiniciado.
Foi assim por cerca de vinte dias até que as escaladas e ataques se tornaram diários. Quando fui atrás de informações a respeito da vida sexual do hamster, aí começou a bateção de cabeça: cio semanal com duração de um dia, cio a cada três dias com um de duração, cio semanal com dois dias de duração... alguém deve ter razão em seu palpite, mas hoje já suspeito que a Bolacha sofre apenas de ardência nas ilhargas, vulgo "fogo no rabo" e que acorde toda noite - já que o hamster é noturno - em ritmo de funk carioca.
Bonitinho, simpático e de rabinho aceso, igual à Bolacha! |
É uma doidinha mesmo!!! :)
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