Nesta última segunda-feira houve um remanejamento de vários setores da torre dentro da IBM (há algumas grandes áreas, divididas por torres, com muitas outras subdivisões que se desmembram em diferentes processos) e alguns funcionários mudaram de prédio, outros que estavam afastados voltaram para uma região mais central dos prédios e meu time sofreu a perda de uma baia. Como bom blogueiro, tive a sorte de ser agraciado com a dádiva do assunto para um ou dois posts: como faço parte dum processo que necessita de apenas duas pessoas, meu colega Giuliano e eu fomos colocados para dividir a mesma baia num futuro revezamento do espaço.
Enquanto alguma outra pessoa do time não estiver por lá devido a férias, dias de folga ou necessidade dela ficar em casa, então terei espaço para trabalhar lá junto com meu colega. Porém, quando todos estiverem presentes como hoje, um de nós terá que trabalhar de casa ou talvez em algum outro canto aleatório (centro de visitantes?). Como preciso receber a visita dum encanador e minha carga de trabalho está razoavelmente sob controle, fiquei em casa nesta primeira vez em que o rodízio foi necessário.
Confesso que até gosto de trabalhar em casa. A oportunidade de ficar num ambiente mais quieto e com menor chances de interrupções me ajuda a render mais e a me concentrar no meu trabalho, além de que não preciso gastar duas horas do dia com locomoção: a unidade da empresa fica em Hortolândia, uma cidade vizinha de Campinas. Essa facilidade também ajuda caso seja necessário resolver alguma pendência pessoal dentro da cidade. É uma pena que o recurso do trabalho em casa, que poderia ajudar tanto na relação de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, seja tratado como uma forma de resolução de problemas de espaço ou até contenção de gastos - já que em casa não se gasta água, eletricidade e materiais da empresa.
Enfim, hoje é minha vez, amanhã talvez seja a do meu colega e quem sabe do futuro? O jeito é torcer para que o nomadismo termine - ou quem sabe eu me adapte e até aprenda a gostar disso. E já que estarei na ativa daqui umas horas, o melhor é cevar um mate e escolher uma boa trilha sonora para o expediente. Para quem quiser rir um pouco, um post do site americano The Oatmeal sobre home office.
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