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Friday, December 30, 2016

Retrospectiva - 2016

Mais um ano já chega ao seu fim e, como tenho feito ultimamente, escrevo um post para  relembrar o que houve de melhor e pior neste ciclo que se encerra. Foi um ano pacífico, uma calmaria atípica quando penso em quantos amigos detestaram e amaldiçoam estes últimos doze meses. E não os culpo, 2016 foi mesmo um ano pesado para muita gente.

Não tive muito para contar, como se pode ver pelas poucas publicações: apenas dez postagens neste blog e algumas através do meu Medium. Houve poucas mudanças em meu emprego, principalmente motivadas pela fuga incompreendida duma demissão coletiva em março ("incompreendida" porque reconheço que meu rendimento em 2015 foi bastante medíocre). Aprendi algumas novas atividades e funções, mas nada lá tão revolucionário. Concluí algumas matérias de minha pós-graduação e devo concluí-la mais cedo do que previamente programado graças a uma reformulação da grade. Quanto a círculos afetivos de toda sorte, aprendi a me atentar à reciprocidade oferecida por eles. Tive uma reconciliação valiosa com uma amiga enquanto algumas pessoas se afastaram... mas fazer o quê?

Adotei o Bubba e esta foi a experiência mais significativa de meu ano. Este gatinho preto me ensinou muito sobre companheirismo, generosidade, gratidão e resiliência; mais do que eu pude aprender com dezenas de livros lidos nos últimos anos. Fica aí a principal lição do ano para mim: menos teoria e mais prática. Aliás, hoje o bichano tem até sua própria conta no Instagram, assim minha conta permaneceria minha e não dele.

Zé (esq) cumprimenta seu primo Bubba
Por fim, cabe uma reflexão sobre o blog, ou melhor, sobre minha disposição de mantê-lo ativo. Já faz algum tempo que perdi o ânimo para discutir e comentar muitos dos assuntos que se tornam pautas nas redes sociais e "no mundo real" - ou seja, assuntos realmente relevantes. Seja o clipe novo da Clarice Falcão, as eleições municipais, o vestido branco e amarelo ou azul e preto, o impeachment de Dilma, as Olimpíadas, a guerra na Síria; não terei nada a acrescentar a estes temas, pelo contrário, só diria obviedades ou alguma besteira, caso me arriscasse por terrenos desconhecidos. E posts sobre estes assuntos teriam apenas o papel de suprir minha necessidade narcisista de me expressar, embora minha minha opinião pode ser esta ou aquela que isto não faria a menor diferença.

Enfim, chego a uma encruzilhada e não sei o que fazer do blog. No mínimo vou mantê-lo ativo, principalmente devido a todas as recordações registradas nele. Quanto a seu futuro, ainda preciso pensar a respeito dele. Penso em continuar escrevendo esporadicamente, talvez sobre filmes, mas talvez eu o faça no Medium e não aqui. Caso haja interesse por conhecer meu outro perfil, ele está em https://medium.com/@bomfimm. De qualquer forma, um feliz 2017 a todos os leitores e, caso este seja o último post, obrigado pelo carinho no decorrer destes anos.

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